Movimento

Edição nº1416 – sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Funcionários do Banco do Brasil pedem melhoria na proposta de acordo de teletrabalho

A Contraf-CUT, por meio da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, está cobrando melhorias na proposta de acordo de teletrabalho apresentada pelo banco em reunião de negociação ocorrida na quarta-feira (11).

“O banco precisa avançar em sua proposta, principalmente com relação ao início do pagamento da ajuda de custo para quem está em home office. Não temos como aceitar que seja somente a partir de julho de 2021. Queremos que o banco reavalie e comece a pagar a partir de janeiro”, defende Fernanda Lopes, dirigente da Contraf.

Fernanda ressaltou que, pelo acordo proposto pelo banco, os empregados que estão em home office por causa da pandemia não serão, necessariamente, os mesmos que serão designados para o teletrabalho pós-pandemia. O banco fará a seleção do pessoal de acordo com a área e sua necessidade.

Pela proposta apresentada pelo BB, a ajuda de custo será oferecida somente para quem cumpre mais de 50% de sua jornada em teletrabalho. Cada funcionário nesta situação receberá R$ 80,00/mês.
 

Equipamentos – A representação dos funcionários reivindicou e o banco aceitou fornecer computadores, cadeiras e equipamentos para quem está trabalhando em casa. “Como se trata de um banco público, entendemos a necessidade de se realizar um processo de licitação para a aquisição dos equipamentos e, por isso, entendemos que o banco só garanta o fornecimento a partir do segundo semestre de 2021”, disse Fernanda. “Mas é bom ressaltar que desde março tem gente trabalhando em casa e o banco não forneceu nenhum equipamento para que o trabalho fosse realizado”, complementou.

Fernanda ressaltou ainda que o acordo em negociação não será válido apenas para o período da pandemia e, por isso, precisa ser negociado com cuidado e atenção.
 

Outras reivindicações

Outra reivindicação apresentada ao banco é para que não haja aumento da cobrança pelo cumprimento de metas para os funcionários que estão em teletrabalho. “Não existe razão para o aumento das cobranças. As metas existem, mas não devem ser abusivas. Nem as metas, nem as cobranças pelo seu cumprimento”, concluiu a dirigente da Contraf-CUT.

Cursos para gestores sobre teletrabalho, regulamentação e acompanhamento da jornada e direito de desconexão também fazem parte da negociação, que será retomada na próxima semana. 

Fonte: Contraf-CUT.

 

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