A Contraf-CUT, por
meio da Comissão de
Empresa dos
Funcionários do
Banco do Brasil,
está cobrando
melhorias na
proposta de acordo
de teletrabalho
apresentada pelo
banco em reunião de
negociação ocorrida
na quarta-feira
(11).
“O banco precisa
avançar em sua
proposta,
principalmente com
relação ao início do
pagamento da ajuda
de custo para quem
está em home office.
Não temos como
aceitar que seja
somente a partir de
julho de 2021.
Queremos que o banco
reavalie e comece a
pagar a partir de
janeiro”, defende
Fernanda Lopes,
dirigente da Contraf.
Fernanda ressaltou
que, pelo acordo
proposto pelo banco,
os empregados que
estão em home office
por causa da
pandemia não serão,
necessariamente, os
mesmos que serão
designados para o
teletrabalho
pós-pandemia. O
banco fará a seleção
do pessoal de acordo
com a área e sua
necessidade.
Pela proposta
apresentada pelo BB,
a ajuda de custo
será oferecida
somente para quem
cumpre mais de 50%
de sua jornada em
teletrabalho. Cada
funcionário nesta
situação receberá R$
80,00/mês.
Equipamentos –
A representação dos
funcionários
reivindicou e o
banco aceitou
fornecer
computadores,
cadeiras e
equipamentos para
quem está
trabalhando em casa.
“Como se trata de um
banco público,
entendemos a
necessidade de se
realizar um processo
de licitação para a
aquisição dos
equipamentos e, por
isso, entendemos que
o banco só garanta o
fornecimento a
partir do segundo
semestre de 2021”,
disse Fernanda. “Mas
é bom ressaltar que
desde março tem
gente trabalhando em
casa e o banco não
forneceu nenhum
equipamento para que
o trabalho fosse
realizado”,
complementou.
Fernanda ressaltou
ainda que o acordo
em negociação não
será válido apenas
para o período da
pandemia e, por
isso, precisa ser
negociado com
cuidado e atenção.
Outras
reivindicações
Outra reivindicação
apresentada ao banco
é para que não haja
aumento da cobrança
pelo cumprimento de
metas para os
funcionários que
estão em
teletrabalho. “Não
existe razão para o
aumento das
cobranças. As metas
existem, mas não
devem ser abusivas.
Nem as metas, nem as
cobranças pelo seu
cumprimento”,
concluiu a dirigente
da Contraf-CUT.
Cursos para gestores
sobre teletrabalho,
regulamentação e
acompanhamento da
jornada e direito de
desconexão também
fazem parte da
negociação, que será
retomada na próxima
semana.
Fonte:
Contraf-CUT.
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